Problema de ereção: você conhece o tratamento com ondas de choque?

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 15 milhões de brasileiros sofrem com disfunção erétil. Portanto, não é difícil encontrar um homem que já tenha tido um problema de ereção

Além do desconforto que esse problema traz, essas pessoas ainda precisam lidar com a falta de informação sobre o tema. Uma pesquisa rápida na internet é suficiente para verificar promessas de tratamentos milagrosos com anéis penianos ou bombas de sucção.

No entanto, os profissionais da saúde não estão indiferentes a essa situação vivida por milhões de homens em todo o mundo. Por isso, universidades de vários países investem em pesquisa. Esse conhecimento contribuiu para a criação do tratamento com ondas de choque de baixa intensidade.

Se você quer entender mais sobre essa opção de tratamento para o problema de ereção, basta ler este artigo até o final.

Como funciona o tratamento com ondas de choque?

Esse tratamento utiliza equipamentos que criam ondas de choque de baixa intensidade. É importante frisar que o uso dessa tecnologia — e de tecnologia semelhante — já é comum em diversos tratamentos médicos.

Exemplo: é possível quebrar cálculos renais usando ondas de choque de alta intensidade. O uso de ondas de choque de média intensidade tem obtido bons resultados no tratamento de fraturas ósseas, por exemplo.

No caso das ondas de baixa intensidade, o médico urologista fará a aplicação no pênis do paciente. Essas ondas criarão microtraumas nas camadas mais profundas do tecido muscular.

A resposta que o corpo dá a essa ação é estimular a criação e regeneração dos vasos sanguíneos do órgão. Uma das principais causas de problema de ereção está relacionada à ausência de fluxo sanguíneo nos corpos cavernosos do pênis, justificando o uso do tratamento.

O tratamento é indicado em todos os casos?

Não. Existem outros fatores que podem desencadear um problema de ereção. Alguns deles estão ligados a aspectos psicológicos e traumáticos, por exemplo. Nesses casos, o paciente não tem nenhum problema de vascularização em seu pênis.

Portanto, estimulá-lo, usando ondas de choque de baixa intensidade, não teria efeito prático. Nesses casos, é recomendado o acompanhamento psicológico, após uma consulta com um urologista.

O tratamento é indolor?

Sim. As ondas de choque de baixa intensidade não podem ser sentidas pelo paciente. Além disso, os equipamentos utilizados foram desenvolvidos com base em estudos da área de Urologia, portanto, são adaptados ao biotipo masculino, tornando o tratamento confortável.

O tratamento é duradouro?

Ao contrário de outras opções para tratar a disfunção erétil, o uso de ondas de choque de baixa intensidade tem sido apontado pela comunidade médica como uma alternativa terapêutica duradoura.

Isso ocorre porque uma vez tratados os problemas de vascularização, esses não tendem a voltar a ocorrer. É importante reafirmar que o paciente deverá manter contato com seu médico urologista para acompanhamento, pois cada pessoa tem as suas características pessoais.

Além disso, o tratamento com uso de ondas de choque de baixa intensidade não é invasivo. Não há necessidade de cortes, furos ou pequenas cirurgias — ao contrário de outras alternativas para combater a disfunção erétil.

Como vimos neste artigo, ter problema de ereção é uma situação comum a milhões de homens em nosso país. Todavia, é importante frisar que a comunidade médica já possui tratamentos para reverter esse incômodo.

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