No final dos anos 90 o surgimento do sildenafila (VIAGRA) revolucionou o tratamento da DE, antes restrito ao uso de medicações orais de pouca efetividade, terapias com drogas injetáveis e próteses. A possibilidade de um tratamento oral efetivo e como baixas taxas de complicações e riscos, trouxe a tona a possibilidade de acesso a uma grande população de homens que puderam melhorara a qualidade de sua vida sexual. Além disso, possibilitou a uma aberta discussão sobre a disfunção erétil. Após a sidenafila, outras medicações foram lançadas como a tadalafila e a vardelafila. Cada uma com diferenças em relação a eficácia, ao tempo de início da ação, duração de sua ação espectro de efeitos colaterais. Todas estas drogas pertencem a um mesmo grupo de medicações – os inibidores da fosfodiesterase (PDE-5) e agem aumentando dentro dos corpos cavernosos os níveis de uma substância específica, o AMPc, que relaxa a musculatura lisa local e provoca a vasodilatação. O tratamento oral medicamentosos é sem dúvida considerado o tratamento inicial de escolha em homens com disfunção erétil . Apesar disso, uma taxa significativa de pacientes pode experimentar uma falha no tratamento inicial com a droga, a impossibilitados ao uso (por presença de doenças cardiovasculares) ou apresentarem uma diminuição da eficácia com o passar do tempo de uso . Para seu funcionamento, a terapia oral vai necessitar da presença de um tecido cavernoso ainda como alguma qualidade, para que haja uma resposta efetiva. Além do tratamento, esta classe de medicações pode ajudar o paciente na avaliação inicial, uma resposta de boa qualidade e com doses baixas, provavelmente estará associada a uma boa qualidade do tecido erétil. Hoje, consideramos ser possível prescrever aos nossos pacientes uma terapia medicamentosa sobre demanda (onde o paciente usará um pouco antes do início da atividade sexual) ou em uso diário ( onde o paciente usa todos os dias, em uma dose inferior a do tratamento sob demanda). Para a escolha do modelo de prescrição é necessário avaliar o paciente isoladamente, quanto as suas características e necessidades.