O prazer feminino ainda possui muitos mistérios. Enquanto o homem conta com tratamentos eficazes para a disfunção erétil, a mulher sonha com a pílula do prazer.
Segundo o Estudo da Vida sexual do Brasileiro (EVSB) realizado por Abdo et al.(2004), no qual foram entrevistadas 3148 mulheres, 50,9% referiram alguma disfunção sexual que culminavam, muitas vezes, na dificuldade em atingir o orgasmo ou na própria ausência dele.
A maioria das disfunções sexuais é secundária a conflitos psicossociais. Entretanto, fatores orgânicos são muitas vezes subjugados e portanto, muitas destas pacientes provavelmente perderiam um grande aliado na terapêutica adequada.
As causas orgânicas normalmente se traduzem por afecções ginecológicas, redução sintomática das taxas hormonais e o inadequado comportamento da musculatura perineal. Além disso, em muitos casos as alterações psicossociais e orgânicas poderão estar associadas.
O conceito de fisioterapia pélvica se traduz pelo reconhecimento das disfunções relacionadas a estes músculos perineais ou do assoalho pélvico seguida do tratamento através de exercícios de fortalecimento e coordenação com auxílio de equipamentos tais como biofeedback, eletroestimulador e cones vaginais.
O tratamento fisioterapêutico proporcionará a estas mulheres uma conscientização da musculatura envolvida na atividade sexual, proporcionando com isso uma intensificação do prazer, facilitando a obtenção do seu orgasmo e, por conseguinte gerando enorme satisfação ao seu parceiro, além de auxiliá-la na prevenção dos indesejáveis sintomas de incontinência urinária e fecal.
Dra. Mônica Lopes
Fisioterapeuta especializada em Saúde da Mulher.
Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia em Saúde da Mulher (ABRAFISM)
Membro da Sociedade Internacional de Medicina Sexual (ISSM)
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