A disfunção erétil é uma das complicações mais preocupantes para os homens, que deixam de conseguir iniciar ou manter uma ereção e, um dos fatores de risco para que esse problema apareça, são problemas de próstata, o inchamento natural após os 50 anos e o risco de tumores podem ocasionar a disfunção erétil.
Por isso, a consultar um especialista uma vez ao ano é uma das formas de prevenir e tratar problemas de próstata, câncer e até mesmo a disfunção erétil.
A disfunção é comum nesses casos, isso acontece porque junto da próstata existem nervos importantes que controlam a ereção. Assim, a disfunção erétil é mais comum em situações de câncer muito desenvolvido em que é preciso retirar muitas áreas afetadas, podendo ser necessário retirar os nervos.
Em outros casos, a ereção pode ficar afetada apenas devido à inflamação dos tecidos em volta da próstata, que pressionam os nervos. Geralmente, estes casos melhoram ao longo dos meses ou anos à medida que os tecidos vão se recuperando.
Para ajudar nos primeiros meses, o urologista pode recomendar algum tratamento, através de medicações que ajudam a ter uma ereção satisfatória.
Entenda a relação entre câncer de próstata e disfunção erétil
1) O que acontece com a próstata numa cirurgia de retirada?
A cirurgia é um tratamento comum para o câncer de próstata, principalmente em quadros um pouco mais avançados, dessa maneira, a retirada da próstata e uma parte dos nervos da região superior são removidos juntos. Ao realizar a retirada, tenta-se ao máximo, preservar os nervos laterais, mas como eles são milimétricos e muito sensíveis, muitas vezes acabam não sendo totalmente preservados. Isso influência na ereção, o que pode tornar necessário a realização de tratamentos pós cirúrgicos para o tratamento da disfunção erétil.
2) A consequência será sempre a disfunção erétil?
Os tratamentos com hormonioterapia e radioterapia do câncer de próstata combinados, também podem afetar a saúde sexual do homem. Isso pode acontecer devido a desregulação hormonal ocasionado pelo tratamento, no entanto, nesses casos, é necessário paciência, pois é necessário realizar o tratamento contra o câncer, primeiramente, para depois tratar a disfunção.
No caso da cirurgia, não são todas as retiradas de próstata que podem acarretar a impotência sexual. Existem muitos pacientes que tem suas funções sexuais preservadas, portanto, é importante saber que cada caso é um caso específico. Dessa forma, após a remoção da próstata, o homem poderá chegar ao orgasmo como antes da operação, no entanto, não haverá mais a ejaculação, pois não existirá mais a produção do líquido prostático e seminal (esperma).
A impotência depende de muitos fatores como idade do paciente e estadiamento (grau) do tumor. No caso de pacientes que tem o diagnóstico precoce do caso, ou seja, quando o tumor é detectado em seu estágio inicial, com idade abaixo de 65 anos e excelente função sexual, a chance de impotência é pequena. Já em pacientes com mais de 65 anos, que já tinham problemas de ereção, descobriram o tumor em fase avançada e necessitam de cirurgias mais amplas, a chance de impotência aumenta.
Existem casos em que a vida sexual do paciente volta ao normal logo após a cirurgia. Em outros, os pacientes podem levar de 18 a 24 meses para voltarem ao normal.
3) Quais os principais tratamentos para tratar a disfunção erétil?
Como já foi dito acima, nesses casos é necessário paciência, se for necessário, até mesmo acompanhamento psicológico, já que casos de câncer também costumam trazer traumas, além disso, a situação emocional do paciente também afeta a saúde sexual e o desempenho.
A volta da função erétil pode levar um tempo. Dessa forma, após solucionar o caso de câncer, é possível iniciar o tratamento com medicamentos orais, administrados diariamente ou antes de cada relação sexual. Também existe a possibilidade de injeção intracavernosa. Para os pacientes que não responderem bem a esses tratamentos a solução pode vir através da prótese peniana.
4) Como o homem deve lidar com a disfunção erétil pós-cirurgia?
O primeiro passo é o homem entender que o corpo sofre alterações e que serão necessárias adaptações. Há muitos métodos que podem ajudar a tratar a disfunção erétil. O tratamento do câncer de próstata não é o fim da vida sexual do homem.
O paciente e sua parceria sexual devem conversar abertamente com o médico de sua confiança e entender que não há tabus. Além disso, é importantíssimo que haja diálogo entre os parceiros.
Esperamos ter consigo ajudar com essas informações, mas você pode contar com os profissionais do Centro de Medicina Sexual para auxiliar em qualquer momento. Clique aqui para entrar em contato conosco, agende a sua consulta e tenha sua vida sexual ativa novamente!